Olhe que bela aula...
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Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 3ª serie do prof Aurelio Fernandes.
Desirée, o Amor de Napoleão
Lançamento: 1954 (EUA)
Direção: Henry Koster
Atores: Marlon Brando , Jean Simmons , Merle Oberon , Michael Rennie , Cameron Mitchell
Gênero: Drama
Sinopse: Uma visão cronológica do reinado de Napoleão (Marlon Brando), onde é mostrado o amor dele por Désirée (Jean Simmons), com quem ele quis casar quando ainda era um jovem general, tendo abandonado sua grande paixão por causa da carreira. Napoleão e Désirée seguem caminhos diferentes, ele para se tornar Imperador da França e casar-se com Josephine (Merle Oberon), apesar de não amá-la. Désirée por sua vez se casa com Bernadotte (Michael Rennie), o único general francês que era leal a Napoleão sem ser submisso. Por não se curvar a ele o Rei da Suécia transforma Bernadotte em seu herdeiro, então repentinamente Désirée está prestes a se tornar a futura Rainha da Suécia. Napoleão ainda sonha em conquistar toda a Europa, mas tem agora seu melhor general, Bernadotte, orientando a estratégia dos exércitos, que combatem as tropas de Napoleão.
Direção: Henry Koster
Atores: Marlon Brando , Jean Simmons , Merle Oberon , Michael Rennie , Cameron Mitchell
Gênero: Drama
Sinopse: Uma visão cronológica do reinado de Napoleão (Marlon Brando), onde é mostrado o amor dele por Désirée (Jean Simmons), com quem ele quis casar quando ainda era um jovem general, tendo abandonado sua grande paixão por causa da carreira. Napoleão e Désirée seguem caminhos diferentes, ele para se tornar Imperador da França e casar-se com Josephine (Merle Oberon), apesar de não amá-la. Désirée por sua vez se casa com Bernadotte (Michael Rennie), o único general francês que era leal a Napoleão sem ser submisso. Por não se curvar a ele o Rei da Suécia transforma Bernadotte em seu herdeiro, então repentinamente Désirée está prestes a se tornar a futura Rainha da Suécia. Napoleão ainda sonha em conquistar toda a Europa, mas tem agora seu melhor general, Bernadotte, orientando a estratégia dos exércitos, que combatem as tropas de Napoleão.
A expansão da Revolução Francesa
Nesta teleaula você vai aprender o que foi a Revolução Industrial e verá os efeitos que a produção em larga escala teve na sociedade. Além disso, acompanhará o surgimento do proletariado urbano e conhecerá as revoluções políticas que agitaram a Europa no século XIX.
Quem foi NAPOLEÃO BONAPARTE
Este grande personagem da história nasceu na Córsega, no ano 1769. Ainda muito jovem, com somente dez anos de idade, seu pai o enviou para a França para estudar em uma escola militar.
Apesar de todas os desafios que encontrou por lá, sempre sempre se manteve muito determinado. Seu empenho e determinação o fizeram tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos.
A Revolução Francesa (de 1789 a 1799), foi a oportunidade perfeita para Bonaparte alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria.
Sua estratégia era fazer com que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798 ele seguiu em embarcação para o Egito, com o propósito de tirar os britânicos do percurso às Índias.
Ele foi muito bem quisto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto após ter sido nomeado cônsul.
No ano de 1804, Napoleão finalmente tornou-se imperador. Com total poder nas mãos, ele formulou uma nova forma de governo e também novas leis.
Visando atingir e derrotar os ingleses, Bonaparte ordenou um Bloqueio Continental que tinha por objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha.
No ano de 1812, o general francês atacou à Rússia, porém, ao contrário de seus outros confrontos, este foi um completo fracasso. Após sair de Moscou, o povo alemão decidiu lutar para reconquistar sua liberdade.
Após ser derrotado, Napoleão foi obrigado a buscar exílio na ilha de Elba; contudo, fugiu desta região, em 1815, retornando à França com seu exército e iniciando seu governo de Cem Dias na França.
Após ser derrotado novamente pelos ingleses na Batalha de Waterloo é enviado para o exílio na ilha de Santa Helena, local de seu falecimento em 5 de maio de 1821
Apesar de todas os desafios que encontrou por lá, sempre sempre se manteve muito determinado. Seu empenho e determinação o fizeram tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos.
A Revolução Francesa (de 1789 a 1799), foi a oportunidade perfeita para Bonaparte alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria.
Sua estratégia era fazer com que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798 ele seguiu em embarcação para o Egito, com o propósito de tirar os britânicos do percurso às Índias.
Ele foi muito bem quisto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto após ter sido nomeado cônsul.
No ano de 1804, Napoleão finalmente tornou-se imperador. Com total poder nas mãos, ele formulou uma nova forma de governo e também novas leis.
Visando atingir e derrotar os ingleses, Bonaparte ordenou um Bloqueio Continental que tinha por objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha.
No ano de 1812, o general francês atacou à Rússia, porém, ao contrário de seus outros confrontos, este foi um completo fracasso. Após sair de Moscou, o povo alemão decidiu lutar para reconquistar sua liberdade.
Após ser derrotado, Napoleão foi obrigado a buscar exílio na ilha de Elba; contudo, fugiu desta região, em 1815, retornando à França com seu exército e iniciando seu governo de Cem Dias na França.
Após ser derrotado novamente pelos ingleses na Batalha de Waterloo é enviado para o exílio na ilha de Santa Helena, local de seu falecimento em 5 de maio de 1821
Lista de Livros
Título : Revolução Francesa: da Queda da Bastilha ao 9 de Thermidor
Autor : Joaquim José Felizardo
Editora: L & PM, 1985
A Revolução Francesa em questão: novas perspectivas - Volume 2 de Forum da história
Autor : Jacques Solé
Editora: Publicações Europa-América, 1989
A Revolução Francesa Explicada a Minha Neta
Autor: Michel Vovelle e Fernandos Santos
Editora: Unesp.
A Revolução Francesa - Coleção Leitura
Autor: Hobsbawm, Eric J
Editora: Paz e Terra
Revolução Francesa - Volume 1
Autor: Gallo Max
Editora: L&PM
Revolução Francesa - Coleção L&pm Pocket Encyclopaedia
Autor: BLUCHE , FREDERIC; Rials Stephane
Editora: L&pm
1789-1799 - A Revolução Francesa - Coleção Estudos
Autor: Mota, Carlos Guilherme
Editora: Perspectiva
Origens Culturais da Revolução Francesa
Autor: Chartier, Roger
Editora: Unesp
As Pompas de uma Rainha Extravagante - Série Revolução Francesa Volume III
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
Revolução Francesa e Iluminismo - Repensando a História
Autor: Grespan, Jorge
Editora: Contexto
Luís, o Bem-amado - Série Revolução Francesa Volume I
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
1789 - O Surgimento da Revolução Francesa
Autor: Lefebvre, Georges
Editora: Paz e Terra
A Estrada para Compiègne - Série Revolução Francesa Volume II
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
Política , Cultura e Classe na Revolução Francesa
Autor: Hunt, Lynn
Editora: Companhia das Letras
As Funções da Retórica Parlamentar na Revolução Francesa
Autor: Gumbrecht, Hans Ulrich
Editora: UFMG
Primórdios da Revolução Francesa
Autor: Junior, Manoel Pio Corrêa
Editora: Expressão Cultura
Diário da Revolução francesa
Volume 2 de Colecção Pensar Portugal entre o passado e o porvir
Autores: D. Vicente de Sousa Coutinho, Manuel Cadafaz de Matos
Editora: Edições Távola Redonda, 1990
História da revolução francesa: da queda da bastilha a festa de federação.
Autor: Jules Michelet
Editora: Companhia Das Letras, 2003
A Revolução Francesa e a Península Ibérica
Volume 10 de Revista de história das idéias
Autor : Vítor Neto
Editora: Faculdade de Letras, Instituto de História e Teoria das Ideias, Universidade de Coimbra, 1988
Autor : Joaquim José Felizardo
Editora: L & PM, 1985
A Revolução Francesa em questão: novas perspectivas - Volume 2 de Forum da história
Autor : Jacques Solé
Editora: Publicações Europa-América, 1989
A Revolução Francesa Explicada a Minha Neta
Autor: Michel Vovelle e Fernandos Santos
Editora: Unesp.
A Revolução Francesa - Coleção Leitura
Autor: Hobsbawm, Eric J
Editora: Paz e Terra
Revolução Francesa - Volume 1
Autor: Gallo Max
Editora: L&PM
Revolução Francesa - Coleção L&pm Pocket Encyclopaedia
Autor: BLUCHE , FREDERIC; Rials Stephane
Editora: L&pm
1789-1799 - A Revolução Francesa - Coleção Estudos
Autor: Mota, Carlos Guilherme
Editora: Perspectiva
Origens Culturais da Revolução Francesa
Autor: Chartier, Roger
Editora: Unesp
As Pompas de uma Rainha Extravagante - Série Revolução Francesa Volume III
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
Revolução Francesa e Iluminismo - Repensando a História
Autor: Grespan, Jorge
Editora: Contexto
Luís, o Bem-amado - Série Revolução Francesa Volume I
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
1789 - O Surgimento da Revolução Francesa
Autor: Lefebvre, Georges
Editora: Paz e Terra
A Estrada para Compiègne - Série Revolução Francesa Volume II
Autor: Plaidy, Jean
Editora: Record
Política , Cultura e Classe na Revolução Francesa
Autor: Hunt, Lynn
Editora: Companhia das Letras
As Funções da Retórica Parlamentar na Revolução Francesa
Autor: Gumbrecht, Hans Ulrich
Editora: UFMG
Primórdios da Revolução Francesa
Autor: Junior, Manoel Pio Corrêa
Editora: Expressão Cultura
Diário da Revolução francesa
Volume 2 de Colecção Pensar Portugal entre o passado e o porvir
Autores: D. Vicente de Sousa Coutinho, Manuel Cadafaz de Matos
Editora: Edições Távola Redonda, 1990
História da revolução francesa: da queda da bastilha a festa de federação.
Autor: Jules Michelet
Editora: Companhia Das Letras, 2003
A Revolução Francesa e a Península Ibérica
Volume 10 de Revista de história das idéias
Autor : Vítor Neto
Editora: Faculdade de Letras, Instituto de História e Teoria das Ideias, Universidade de Coimbra, 1988
Lista de Filmes
DANTON - O PROCESSO DA REVOLUÇÃO
Ano: 1982
Direção: Andrzej Wajda
Gênero: Drama
CASANOVA E A REVOLUÇÃO
Ano: 1982
Direção: Ettore Scola
Gênero: Drama
MARIA ANTONIETA
Ano: 2006
Direção: Sofia Coppola
Gênero: Drama
NAPOLEÃO
Ano: 1927
Direção: Abel Gance
Gênero: Drama / Biografia
A REVOLUÇÃO FRANCESA
Ano: 2005
Direção: Doug Shultz
Gênero: Documentário
A MARSELHESA
Ano: 1938
Direção: Jean Renoir
Gênero: Drama
Ano: 1982
Direção: Andrzej Wajda
Gênero: Drama
CASANOVA E A REVOLUÇÃO
Ano: 1982
Direção: Ettore Scola
Gênero: Drama
MARIA ANTONIETA
Ano: 2006
Direção: Sofia Coppola
Gênero: Drama
NAPOLEÃO
Ano: 1927
Direção: Abel Gance
Gênero: Drama / Biografia
A REVOLUÇÃO FRANCESA
Ano: 2005
Direção: Doug Shultz
Gênero: Documentário
A MARSELHESA
Ano: 1938
Direção: Jean Renoir
Gênero: Drama
O Século das Revoluções
Nesta teleaula você vai estudar as revoluções que aconteceram na Europa e na América no fim do século XVIII. Verá que elas têm a ver com o fim do poder absoluto do rei, que era a marca do Antigo Regime. Alem disso, entenderá por que a Revolução Francesa foi um dos acontecimentos mais importantes da História, do ponto de vista da cidadania.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. Nessa época a França estava dividida em três Estados. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por esse segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa: A Queda da Bastilha
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resumia muito bem os desejos do Terceiro Estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
A Assembléia Constituinte: A Monarquia Constitucional
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo. Entretanto, apesar de revolucionária, a Declaração não reconhecia a igualdade das mulheres e não lhes concedeu direitos de cidadania.
Os Partidos Políticos
Após a revolução, surgem, no Terceiro Estado, os primeiros partidos com opiniões diversificadas.
Os Girondinos
Representavam a alta burguesia. Queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Os Jacobinos
Representavam a baixa burguesia. Defendiam uma maior participação popular no governo.
Os Republicanos
Eram radicais. Defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror
Em 1792, após a frustrada tentativa de fuga da família real, os jacobinos e os republicanos radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organizam as guardas nacionais. Os radicais acabam com a Monarquia Constitucional e instituem a República.
As guardas nacionais recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista ao novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte na guilhotina. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder: O Diretório
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico.
O governo passou a ser controlado por um Diretório de cinco membros. Os jacobinos foram desligados do poder e o povo foi gradualmente sendo afastado das decisões políticas.
É neste contexto, que o general francês Napoleão Bonaparte chega ao poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Só que em 1799 (18 de Brumário) Napoleão dá um Golpe de Estado e assume o poder da França.
Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola, o movimento de Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa: A Queda da Bastilha
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resumia muito bem os desejos do Terceiro Estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
A Assembléia Constituinte: A Monarquia Constitucional
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo. Entretanto, apesar de revolucionária, a Declaração não reconhecia a igualdade das mulheres e não lhes concedeu direitos de cidadania.
Os Partidos Políticos
Após a revolução, surgem, no Terceiro Estado, os primeiros partidos com opiniões diversificadas.
Os Girondinos
Representavam a alta burguesia. Queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Os Jacobinos
Representavam a baixa burguesia. Defendiam uma maior participação popular no governo.
Os Republicanos
Eram radicais. Defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror
Em 1792, após a frustrada tentativa de fuga da família real, os jacobinos e os republicanos radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organizam as guardas nacionais. Os radicais acabam com a Monarquia Constitucional e instituem a República.
As guardas nacionais recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista ao novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte na guilhotina. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder: O Diretório
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico.
O governo passou a ser controlado por um Diretório de cinco membros. Os jacobinos foram desligados do poder e o povo foi gradualmente sendo afastado das decisões políticas.
É neste contexto, que o general francês Napoleão Bonaparte chega ao poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Só que em 1799 (18 de Brumário) Napoleão dá um Golpe de Estado e assume o poder da França.
Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola, o movimento de Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha.
1789 - O Surgimento da Revolução Francesa
Autor: Lefebvre, Georges
Editora: Paz e Terra
http://www.historialivre.com/contemporanea/salarevfranca1.htm
Editora: Paz e Terra
http://www.historialivre.com/contemporanea/salarevfranca1.htm
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